sexta-feira, 28 de junho de 2013

Hoje, eu não estou me sentindo bem...


Não acredito em inferno astral, mas, vira e mexe, tenho a sensação de que tudo vai dar errado. Minha mãe com as cobranças de sempre, os prazos apertados para entregar os trabalhos da semana e uma dorzinha estranha na boca do estômago, que incomoda mais do que aquele sapato de salto que eu uso só de vez em quando. Às vezes, isso demora a passar. Tenho que me esforçar muito para não descontar nas pessoas que estão mais perto, ou seja, nas pessoas que amo e se importam comigo. Respiro fundo. Conto até dez. Tranco a porta do quarto.
Olho no espelho e fico me julgando. Algo que fiz, que deixei de fazer ou, quem sabe, algo que ainda nem aconteceu. Faço comparações o tempo todo. Quando me sinto assim, fujo das redes sociais. Tudo me incomoda e eu odeio ser a chata que só reclama de tudo, sabe? Vou ler um livro, assistir a um filme ou arrumar meu guarda-roupa. Pintar a unha também é uma boa ideia.
O problema quase sempre é que eu não sei o problema. Simplesmente não consigo me encaixar nos lugares e ser como as outras pessoas. Disfarço bem, admito. Só que nem sempre isso é o suficiente. Na verdade, nunca é.
Existem infinitas maneiras de lidar com tantas sensações ao mesmo tempo. Fechar a cara de vez. Mudar o jeito que nos vestimos. Escutar músicas que parecem decifrar nossos sentimentos. E a minha preferida: Ajudar os outros escrevendo. Sendo assim, posso dar um último conselho a você que está se sentindo exatamente como me descrevi neste texto? Ocupe sua mente com bons sentimentos que o coração logo copia. É o meu novo mantra.

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