sexta-feira, 26 de julho de 2013

A caixa de mistérios



Às vezes no final de uma tarde ensolarada fico pendurada na minha janela, vejo as nuvens se moverem enquanto o vento desarruma o meu cabelo, e a tarde termina em um horizonte qualquer. E são nessas tardes que penso no meu futuro. Penso nas coisas que podem acontecer, que estão acontecendo e que já aconteceram. Quantas pessoas vamos encontrar nessa vida? Quantas pessoas saíram da nossa vida com um piscar de olhos? Cada pessoa é programada para ficar um certo tempo em nossa vida, quando esse tempo termina, essa pessoa se vai. E os nossos sonhos? Pela vida vamos ter que desistir de um monte deles, e dar lugar a outros que tem mais chances de se tornarem realidade. É muito estranho como chegamos nessa vida programados sem saber, sem ao menos entender porque tal coisa acontece daquela maneira. Se viéssemos a essa vida sabendo tudo que irá ocorrer, provavelmente nem viríamos. Quantas tristezas vamos ter que enfrentar? Não sabemos. Quantas alegrias vamos viver? Também não sabemos. A vida é uma caixa repleta de mistérios, e são esses mistérios que nos fazem acreditar que no dia seguinte tudo será melhor. E é nesse melhor que eu baseio a minha vida.

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